domingo, 3 de junho de 2012

E a família, vai bem?


Quando engravidei do meu filho, aceitei de boa o fato que Gustavo e eu seríamos pais, meus irmãos e cunhadas tios e etc...mas, meus pais se tornarem “avós”, foi o maior choque para mim! Pois vô e vó eram só os meus! Achava-os (e ainda acho) tão jovens que demorei meses após o nascimento do Arthur para me acostumar.
Moro há 1 hora da casa da minha mãe, pela primeira vez!  Nossas cidades são vizinhas! Pois desde que me casei, em 2007, que moramos longe um da outra.
Eu adoro vir para cá, pois Arthur se diverte horrores, aprende muito, desenvolve demais! A casa é grande, tem horta, piscina, um grande quintal cheio de árvores frutíferas, enfim...um parque de diversões para uma criança de 1 ano e meio. Ele chora demais na hora de dormir, pois não quer parar de brincar!

Mas o que mais gosto, o que mais adoro mesmo, é ter a oportunidade de ver como meus pais eram como “pais frescos”, digamos. Como eles eram com meus irmãos e eu. Ver como eles brincam, conversam, admiram cada palavrinha, como eles dão risada com cada gracinha, cada gestinho do meu pequeno. Adoro ver como eles deixam Arthur fazer algumas coisas que não nos deixavam, claro!!! Afinal, vô e vó é pai e mãe com açúcar! Eles me olham com aquela cara de cachorro pidão e dizem: Ah, deixa ele comer só uma balinha? – Acabo deixando! Pois, criança precisa de alguém para “estragar”...nada melhor que os avós! Depois, colocamos ele de volta nos eixos. Rs....

Adoro ver meu pai brincando com Arthur e ele chamando-o de “vovô doido”. De pedir para minha mãe tocar a mesma música trilhões de vezes no violão, e ela toca com aquela paciência de sempre. Ver o pequeno balançar os braçinhos freneticamente e correr desesperado quando os vê. Me corta o coração de como ele os chama, em prantos, quando eles precisam sair. Como ele se despede bem belo e tranqüilo quando Gustavo e eu saímos para passear sem ele. Só olha e diz: “Saaaaauuuu” (Tradução: tchau), e como sempre, ficamos preocupados, querendo saber se ele está bem ou dando muito trabalho. E quando chegamos, ele nem deu falta de nós.

A verdade é, que só compreendemos e admiramos nossos pais depois que nos tornamos pais. Você pode sim valorizar seus pais e respeitá-los como eles merecem, mas você só vai entender mesmo, quando sua vida tiver outro sentido, que é o que ocorre quando trazemos uma criança ao mundo. Por isso, a cada dia que passa, quanto mais meu filho cresce, mais eu os admiro, os respeito e tento ser como eles. E claro, como todo ser humano, me arrependo amargamente de todo sofrimento que causei a eles. MAS...o bom de transformar seus pais em avós, e que o neto (ou a neta) parece que vem para compensar todas aquelas besteiras que fizemos divertindo-os muito! E também, para ver o quão difícil e maravilhoso é criar um filho. E melhor de tudo, como diz minha mãe: A gente curte, baba, brinca...mas se chorar, dá para mãe! Ou seja...Avô e avó tem mais é que desfrutar!

Agora, vou lá curtir um colinho deles...afinal, sou mãe, mas também sou filha!
Boa semana a todos!
Beijo grande!

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