quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Trabalho


Esses dias estava assistindo o filme da Disney: A Princesa e o Sapo. Para quem não assistiu, assista! É uma graça! E, como adoro filmes com alguma mensagem que me façam repensar, tentar melhorar e etc., este não deixou por menos.
A pequena Tiana, quando criança, crê que fazendo um pedido a uma estrela, seu sonho se realizará: que o pai tenha seu próprio restaurante. O pai muito amoroso, porém realista, diz a ela: Essa estrela é responsável por 50% da realização do seu sonho, os outros 50% você conquista com muito trabalho.

E acho que é por aí mesmo! Ou, se preferirem: Reze como se tudo dependesse de Deus e trabalhe como se tudo dependesse de você. 
Eu acredito que crer em algo é um “quê” a mais p/ realizarmos grandes feitos. Não adianta só trabalhar, você tem que almejar algo. Trabalhar p/ quê? P/ quem? P/ conseguir o quê? Pois se não, tudo perde o sentido. É preciso ter paixão.

Conheço muitas pessoas que trabalham no que não gostam, ás vezes pela questão financeira falar mais alto, afinal, temos que sustentar bocas e famílias. Outras porque a vida seguiu outro caminho, enfim... Isso tudo não é desculpa! Você pode trabalhar naquilo com paixão e afinco, fazendo seu trabalho, não deixando p/ os outros o que você tem que fazer. Terminar o dia, encostar a cabeça no travesseiro e ter a consciência tranqüila: fiz o que tinha que ser feito.

Vejam bem: eu sou dona-de-casa. Não há glamour nenhum em esfregar chão ou tirar pó. Mas foi uma opção minha, p/ poder ficar mais tempo com meu filho. (Tudo bem que agora com ele na escola, eu bem que queria voltar a trabalhar fora. Mas quem contrata uma professora por 1 semestre somente?). Ainda assim, arrumo minha casa com cuidado, bom-humor, ouvindo música, tudo com capricho. Não ligo se ninguém reparar no resultado. Afinal, nem tudo o que fazemos na vida tem retorno ou elogios. Até porque, algumas coisas são nossa obrigação mesmo! Rs...! Termino o dia cansada, com a casa limpa (tudo bem que Arthur suja tudo depois que chega da escola....rs!) mas com a consciência tranqüila: fiz o que tinha que ser feito. Agradeço a Deus por ter um teto!

Adoro esse cartaz! Que mãe espirituosa!
Reclamar não vai ajudar! Vou gastar mais tempo me lamentando do que fazendo algo. Se chiar adiantasse alguma coisa, sal de frutas não morria afogado! Rs...

Algumas feministas sentem até uma torção no pâncreas quando vêem mulheres que nem eu optando por estar em casa. Desculpe o termo: mas elas é que se danem! Vão queimar sutiã p/ outra clientela! E ainda vem com aquele discurso ensaiado: Mas nós mulheres lutamos tanto pelos nosso direitos de estudar, votar, trabalhar, decidir a hora de ter filhos e blá blá blá! – Beleza, concordo! Foi a duras penas que nós mulheres conquistamos todos esses direitos que já deviam ter sido nossos há muitas gerações. Mas pensem bem: se é um direito nosso trabalhar fora de casa, não pode ser um direito nosso não querer trabalhar fora?

Poxa vida, será que só temos valor pelo trabalho que fazemos fora do nosso lar? E nossas mães, nossas avós e bisavós que não tinham esse direito, elas não tem valor, só porque não tinha uma profissão “qualificada” ou estudos?

Eu acho que não!

E outra coisa, muitas mães estão dentro de casa por causa dos filhos, ou por falta de boas propostas, ou mesmo por falta de empregos em que elas possam fazer as duas coisas bem feitas: ser profissional e ser mãe. Ou até mesmo, porque GOSTAM de estar em casa, porque não? É um direito! E não quer dizer que ela vai trabalhar em casa o resto da vida dela, pode ser uma situação temporária (como eu quero crer que seja a minha). Porque ser dona-de-casa é uma vergonha? Tem algumas que ao preencher cadastros preferem escrever “desempregada” a “dona-de-casa”.
Fora aquelas (que espero entrar p/ o time ano que vem) que trabalham em casa, com um emprego autônomo, seja atendendo em casa como advogada, arquiteta, psicóloga ou mesmo confeiteira, costureira e etc.

Algumas mulheres fazem muito mais sem sair de casa do que muitas que rodam o mundo. Tudo depende do amor e dedicação que colocamos em nosso trabalho, seja ele qual for!

Nossa Senhora mãe do Cristo foi dona-de-casa e criou o Homem mais influente do mundo. Mesmo aqueles que não crêem na “divindade” dela, têm que lhe dar crédito, pois ela é especial!

Enfim, é isso aí! Sigamos trabalhando, nos esforçando p/ chegar aos nossos ideais, com fé, força, honestidade e etc etc etc!

Boa noite, bom feriado e fiquem com Deus!
Beijos!

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