segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A busca do amor

 Esses dias eu estava assistindo Aladdin com meu filho. Um filme que particularmente adoro! Aliás, comprei o DVD bem antes de engravidar dele p/ eu mesma assistir. E agora ele virou fã também.
Como muitos já perceberam sou quase uma “tiete” dos filmes da Disney. Mas um dos meus favoritos é “A Pequena Sereia”! Não gosto tanto da versão original da história de Hans Christian Andersen, pois p/ quem não sabe, não possui um final feliz!(Aqui vocês podem constatar: http://pt.scribd.com/doc/60105385/A-Pequena-Sereia-Hans-Christian-Andersen)

Cena do Filme Hans Christian Andersen
E tem o filme do grande escritor também que tem o nome dele mesmo como título. Parece que existe uma nova versão do filme, mas eu assisti a antiga mesmo de 1952. Entre a “Sereiazinha” (título original), ele escreveu outros contos de fada: A Polegarzinha, Patinho Feio e etc. 
O grande escritor, de acordo com o filme, ele se apaixonou por uma bailarina casada que ele acreditava, ser infeliz no matrimônio. E assim, escreveu a história da sereiazinha, que ia a procura do príncipe mas desapontada, volta p/ o mar onde é seu lugar.

Voltando aos filmes da disney, fico pensando se muitos dos contos de fada terminassem como a história da sereiazinha, se teriam este grande sucesso. A grande verdade é que adoramos finais felizes! Amamos ouvir que os vilões foram castigados, punidos e até mortos (admitam)! E que os mocinhos conseguiram o que queriam e foram felizes p/ sempre!


E não é o que nós todos queremos? Ser felizes p/ sempre?

Ressalvo um detalhe: o que fez o príncipe Herick ir até o fundo do mar resgatar Ariel? O que fez Aladdin voltar ao palácio e derrotar Jafar? O que fez Demi Moore no filme “Streep-Tease” ter tal emprego p/ sustentar a filha? Amor. Simplesmente amor.

Essa coisa que nos impulsiona, que nos torna mais fortes, super-heróis e super-heroínas!

Uma vez, quando minha irmã era neném, estava brincando em cima da cama do quarto dos meus pais. De repente minha mãe escutou um estalo vindo do quarto, ela estava na cozinha. Correu até o quarto e viu que o guarda-roupas ia cair em cima da minha irmã. Ela conseguiu segurá-lo, chamou alguém, não me recordo se foi meu irmão, a faxineira ou eu p/ tirá-la de cima da cama e depois, deixou o trambolho cair sobre a mesma. Quando meu pai chegou em casa, tentou empurrar o guarda-roupas de volta e não conseguiu. Foram precisos 3 homens p/ levá-lo ao seu lugar.

Ou seja, adrenalina? Proteção? Tudo isso junto, mas principalmente, amor.

E se o príncipe Herick fosse um galinha que adorasse iludir pobres sereiazinhas apaixonadas? E se ele tivesse mancomunado com a bruxa do mar p/ se beneficiar de alguma forma?

Não! Nós queremos crer no amor! E devemos! Queremos crer que ele resolve tudo, tudo supera, é o prêmio final após a longa e tortuosa caminhada. É o Oasis no deserto.

Alguns se negam a chorar as pencas quando o amor não é correspondido, quando a mocinha morre, quando o mocinho fica solitário se sentindo abandonado. E é assim na vida real. Estamos apaixonados, felizes, quando de repente, parece que um tanque de guerra passa por cima de nós levando tudo o que é feliz. Quando o relacionamento não dá certo e termina, quando somos traídos. É a nossa tribulação no meio do clímax do filme!
Quem não chorou (ou quase, p/ não passar vergonha na frente dos amigos) quando o pai do Simba, do Rei Leão, Mufasa, morreu? Foi a maior tristeza da nossa infância!!! No final acaba tudo bem. Mas quem não desejou lá no fundo que ele ressuscitasse e o filme seguiria feliz? Contudo, a vida é assim, não é? Tem dessas coisas tristes.

Se o amor não fosse assim, almejado e até mesmo fantasiado, nenhum de nós se interessaria por ele. Todo mundo quer ser amado, aceito. Seja pelos pais, amigos, ou querendo encontrar um parceiro, a tampa da panela, a metade da laranja. Até mesmo, os mais desiludidos com o amor se agarram em bebida e outras drogas (inclusive chocolate!), tentando consolo. Ou os famosos e eternos “solitários” que se negam a acreditar nessa história de alma gêmea e preferem ficar sozinhos, MAS, acabam se apegando a um bichinho de estimação. O que é amor também!

Estamos eternamente em busca de amor. 
É disso que se trata sei lá, 80% das canções do mundo todo. A mesma porcentagem de livros e/ou contos. Pode ser que o romance não seja sempre o alvo, mas sempre tem alguma jogada de amor, um coração desesperado que assassina o outro por ciúmes, como acontece nos livros policiais ou de suspense. Ou por dinheiro, não é? Pois tem gente que adora uma verdinha. É amor também...do mais fútil e interesseiro...mas, é amor! Rs...!

Entretanto, p/ alguém da história, o amor é o personagem principal. Até nos finais de novela “quem matou fulano?”, sempre tem uma história de amor, alguém com o coração partido ou alguém traído. 

Por amor, se fazem as maiores loucuras. Como aquele cantor Lindomar Castilho (que meu pai adora....aff!), que canta aquela música: Você é doida demais...! Que recheou a esposa de tiros ao encontrá-la com amante. (Olha só os ídolos do meu pai...que medo!). 
É muito amor! – Ele mesmo defende o antigo detento! Rs...!

Enfim, esses filmes, histórias, contos e etc. servem p/ acalentar nossa alma que está sempre em busca desse amor inexorável. E é saudável! Pois a esperança algo é necessário! Temos que acreditar nesse amor. Ele é tão divino que até o próprio Deus o fez Homem e Filho. E ele nasceu de uma mãe, quer amor maior que esse, gente? Amor de mãe?

Então...vamos lá, assistir esses filmes lindos, chorar, torcer p/ o mocinho e que o bandido se exploda e vivermos felizes p/ sempre!

Boa semana! Beijocas!

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