Eu e meu pânceps... meu pânceps e eu!

(Cante como aquela melodia do Tim Maia: eu e você....você e eu!!!!)
Pobre do meu blog!
Entregue às moscas e traças! 
Esse 2o semestre foi uma montanha russa de acontecimentos! A volta pro lar após a estadia em Brasília, a readaptação a nova rotina e etc.
Me envolvi muito com minhas costuras e muitos livros. 
Farei um post para cada um posteriormente.
Arthur fez aniversário de 6 anos! Outro post será feito também. Com dicas para fazer festas com baixo orçamento, mas alto nível de carinho e criatividade.

Estou a caminho do meu saudoso Paraná enquanto escrevo esse post. Quando algo me chamou atenção: o tamanho da minha barriga! Meu "pânceps"!

Vocês devem estar se perguntando: o que eu quero saber da sua barriga, Larissa?
Digamos que "avancei" um nível no jogo da vida! Sabe aquele? Com os carrinhos e bonequinhos? Cada casa era um acontecimento? Formatura, casamento, filhos, contas a pagar e etc.?
Mal sabíamos nós que era uma pequena amostra da vida adulta. Com a diferença que não é tão divertido! E encher o carro com 4 crianças no jogo era BEM mais fácil que a realidade.... e se tornar rico idem!

Mas voltando ao meu grande avanço!

Um pequeno histórico sobre meu corpitcho: quando criança eu era magrela! Magali ídolo meu! Eu comia bagaray e era um palito! Apelidos como: linguiça e salsicha era como colocados em mim. Eu neeeeem me importava! Eu tinha irmãos e pais que me treinaram muito bem! A zoação era normal na rotina da minha família!
Quando entrei na adolescência: hormônios ativar! Explodiram medidas para todos os lados! E claaaro, como toda adolescente, eu me achava gorda!

Arthur - o 1o inquilino do meu pânceps.

Bem, depois de me casar, engordei bem! Mas ai fui descobrir com uma mega e fofa nutricionista que eu estava no meu peso ideal. Que minha pressão sempre fora baixa, e eu desmaiava à toa por estar abaixo do peso. Ainda assim, precisei de alguns anos de terapia e ter um filho para de fato me aceitar.

Pois eu pensava comigo mesma: meu corpo mudou muito! Agora posso relaxar caso pensem mal de mim. Afinal, já tenho um filho! 
Ótima desculpa pra não fazer exercício físico  (que sempre fui aversa) pois tenho que tomar conta dele! Hêhê!


Quando ele foi pra escola, fui fazer pilates, hidro e etc. E aí... engravidei da minha princesa. Fiz um p*** barrigão! Maior ainda que na gestação de Arthur. Com frequência me perguntavam se eram gêmeos. E tive muitas estrias, coisa que não tive na 1a gestação.

Cecília e eu (sim, só nós 2!)

Ela saiu de mim... mas parece que tem alguma parte dela aqui ainda. Pois Minha barriga ficou horrorosa!
Mesmo!

Depois de alguns meses, procurei um centro de estética para ver o que poderia ser feito. Fiz umas sessões de radiofrequência e aplicação de CO2 fracionada. Deu uma leve melhorada.

E claro... sempre usava a Malditaaa cinta. Do tipo espartilho. Só tirava pra dormir e tomar banho.

Em Brasília consultei com uma cirurgiã plástica. Muito fofa aliás! Para primeiramente saber SE era o caso de uma abdômenoplastia.
Ela, além de ter tido trigêmeos, fez a plástica. Então tinha a opinião de médica e paciente.
Descobri que meu caso é cirúrgico. Além do excesso de pele, tive uma hérnia umbilical. 

Eu estava pronta pra marcar e pagar (em suaves parcelas) até que ela me contou dos riscos de engravidar após a cirurgia. Além da possibilidade de ganhar muitas e muitas estrias, o risco do bebê nascer prematuro é grande.

Saí de lá murcha.... pois ainda não decidimos se teremos mais filhos ou não.

Então pensei: deixa como está e vamos usando a cinta. 
 
Acontece que no calor é um saco... Ela também funciona como inibidor de apetite, pois pra eu poder comer Mais, preciso retirá-la! E com gases então.... 
Fora a dificuldade de respirar...esse é o pior.

Então comecei a usar menos a cinta. Usar só pra sair pra passear ou em festas. Pra saídas curtas e/ou em casa, vestidos largos,batas e cia.

Acontece que algumas pessoas me questionaram se eu estava grávida. Bom... há alguns meses isso me atormentava. Eu não queria que pensassem isso. Afinal ninguém quer parecer esperar outro filho depois que já deu a luz.

Mas atualmente eu penso: deixem que achem e perguntem. Meu conforto vale tudo isso. Eu só respondo: não estou grávida não....As crianças saíram mas a pança ficou!

A pessoa ri... eu tb... e ninguém fica sem graça!

Eu sempre usei roupas e vestidos soltos antes de engravidar e já perguntavam sem eu ter barriga alguma.

Então hoje que tenho... deixem que achem! Afinal meu pneuzão abrigou 2 lindos seres. Que nasceram grandes graças ao espaço duplex do meu útero ( Arthur 50 cm e 3.415kg, Ciça 49 cm e 3.800kg!) Tenho orgulho dele! 

Nem todas as mulheres têm a sorte de parir  e parecer com a miss Brasil algumas semanas depois. Eu parecia a mulher melancia com um melão na barriga. E vou ficar por um tempo assim... Então tenho que me aceitar, deixar que  pensem o que quiserem. Pois no final das contas... sou uma mulher de 31 anos, mãe de dois e gata bagaray!
Tenho outras partes belas que não precisarão de cirurgia então... deixa estar!!!!

Então é isso... viva pra mim e meu pânceps!