terça-feira, 5 de junho de 2012

Aquilo que chama amor...(Lulu Santos)


Outra vez a mesma históóóóória, volta sempre a acontecer....! Que bom, não é? Que existem histórias de amor para a gente acreditar sempre nele...então...senta que lá vem a nossa!!!!

Dizem que quando você encontra a pessoa da sua vida, você simplesmente sabe que é ela. Bem, isso não aconteceu comigo. Nunca imaginei que aquele cadete que eu encontrava todos os domingos na vila Vicentina (vila em que a AMAN faz um belíssimo trabalho voluntário) seria o homem que eu sempre sonhei em me casar.
Ele era engraçado, gentil e eu adorava a companhia dele. Dávamos muita risada juntos, mas não passava disso. Por vários motivos, nós não ficamos juntos naquela época, em 2001. E não nos vimos mais depois que me mudei de Resende no início de 2003. Mas ainda assim, nutria por ele um grande carinho, e nunca deixamos de perder contato.

A vida nos reserva outros caminhos, outros relacionamentos, que não são “inúteis”. Servem para amadurecimento, crescimento, para se conhecer, conhecer o outro, saber o que se quer. Mas nem todo relacionamento é para casar. Ás vezes, é preciso passar por aquela “fase”, como se fosse um jogo de vídeo-game, para depois enfrentar a próxima e assim “zerar o jogo”! Rs...
E no início de 2004 os contatos foram ficando mais freqüentes e românticos, mas o encontro mesmo, pensava eu, jamais aconteceria. Se tratava de um amor platônico! Eu em Blumenau, ele em Resende no último ano da Aman, e com sua família em Belo Horizonte. Como isso aconteceria?
Simples...com um casamento de uma prima minha, a Bia, no Rio – RJ. E logo após essa belíssima cerimônia e festa, minha irmã e eu passamos o feriado onde? Em Resende!
Naquela Semana Santa, no dia 6 de abril de 2004, minha vida deu um giro no qual nunca mais se “recuperou”! Ele virou meu mundo de ponta cabeça! E eu vejo tudo de cabeça para baixo desde então....rs!
Eu sabia que era algo diferente, algo que eu nunca tinha sentido...ele era especial.
Mas e a distância, como seria dali para frente?

Nós resolvemos assumir o risco! Começamos um namoro a distância sem saber onde iria dar. Para onde ele iria depois de se formar, para onde meu pai iria após Blumenau? Enfim, nós nem tínhamos idéia de como tudo isso ia acontecer.
E ele tinha que “enfrentar” a aprovação dos meus pais. No dia em que foi se apresentar para eles, parecia que o pobre coitado estava num banco de réus, entre os dois juízes fazendo perguntas e tirando satisfações. Tá rindo? Imagine se fosse com sua filha!
Mas todas as qualidades que eu via nele, meus pais já percebiam também. E ele foi aceito de braços abertos. (Mesmo meu pai ligando para a Aman na época, pedindo a ficha dele completa!)
Ele se formou no fim daquele ano, e foi para Nioaque-MS, e minha família e eu, para Brasília. Em 2005, nos víamos uma vez a cada 2 ou 3 meses. Cada vez que eu me despedia dele, parecia que um pedaço de mim ia embora junto com ele dentro da mala. E só voltava a me completar quando o via novamente. Em 2006, nos vimos um pouco mais e naquele ano, soube que me formaria no semestre seguinte. E ele saíria de Nioaque indo morar em Pouso Alegre-MG. Noivamos naquele ano e eu sabia que os dias de chororó e distância estavam contados...

Em 2007, eu virei uma noiva-formanda a beira dum ataque de nervos! Sonhava que estava na colação de grau de vestido de noiva e vice-versa. Eu contava os créditos que tinha que terminar até a formatura como se fosse um detento contando os dias para a condicional (quem estudou na UnB sabe do que estou falando!).  O TCC foi entregue e o diploma também! A essa altura, eu já era casada no civil, me formei com o nome de casada! Mas a vida a dois mesmo, só aconteceria no final do ano.
Agora as despedidas eram menos dolorosas, contávamos os dias no calendário com contagem regressiva e tudo mais. Cada presente que recebíamos para a nossa casa, cada detalhe do casamento que era resolvido, já tornava tudo mais próximo.
O dia chegou: 1º de dezembro de 2007. Eu nem acreditei que aquela data chegara. Lembro que pensei: Cara, chegou mesmo, é hoje? Todos aqueles anos, despedidas, horas ao telefone e no MSN tinham um fim, afinal.
Ao entrar na igreja, lembro de ver os rostos amigos em prantos de alegria, e eu não conseguia parar de sorrir. E ele estava lá! Ele não fugiu! Hehehe!
Foi uma bela festa! Nós merecíamos! Todos estavam felizes por nós...não se via uma cara triste ou invejosa...temos muita sorte por ter amigos e familiares assim!
E até hoje lembro-me desse dia, da alegria que sentimos, e até hoje nos recordamos dos momentos mais legais. E não há sequer um dia que eu não agradeço a Deus por tê-lo em minha vida. Por ele ter me escolhido.

Na época do namoro, eu achava (e ainda acho) que Deus me deu uma grande dádiva. E morria de medo que Ele me cobrasse lá na frente, no futuro o que tinha me dado ou que alguém me pudesse “rouba-lo”. Ainda tenho esse medo, afinal...o medo de perder, mesmo que ínfimo, nos faz (re)conquistar a pessoa sempre, valorizá-la. Mas o que Ele uniu, só a morte separa. Então...amor...você vai ter que agüentar! Rs....
Essa é só parte da nossa grande história de amor! Todos os dias ouvimos um do outro que nos amamos e curtimos cada segundo (pois foram muitos segundos distantes)!
Adoro compartilhar minha vida com você, adoro ver como nossa família cresceu e nos deu um lindo fruto. Adoro seu jeito, seu sorriso e a forma que me faz rir. Adoro como você me faz me sentir bem, amo seu jeito de ser pai, adoooro sua comida...enfim, amo tudo em você! Obrigada por me escolher...quero estar com você por toda vida. E vou te amar pelo resto da sua e da minha vida, seja qual for que se estenda a mais.

Feliz dia dos namorados adiantado! Amo-te!

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