sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Eu tive um sonho...


Essa noite eu tive um sonho muito louco! Como sempre sãos os meus sonhos, aliás...
Eu acordava em uma terra ou um país diferente, distante que eu não sei onde era, mas só sei que não conseguia acordar em outro local. Acordei em uma casa em que moravam duas famílias, dois casais com seus filhos. Uma das moças que me acordou, disse que eu tinha que ajudá-las, pois tinha uma bruxa que queria fazer mal a elas, queria matá-las, ela e a cunhada/irmã (sei lá o que as duas eram). E uma das moças, uma loira era casada com um homem, mas gostava do marido da outra, pois eles tinham namorado na adolescência.
Enfim, eu só poderia voltar p/ casa se eu conseguisse ajudá-los!
Então, eu fui até a casa da bruxa. Chegando lá, eu já parti p/ cima e ela veio em minha direção! Peguei um gancho (de onde aparecem esses objetos nos sonhos?) e ela saiu correndo! Mas a peguei pelo pescoço e a levei p/ a casa da família.



Chegando lá, uma das moças me pediu p/ matá-la logo, de uma vez, que aquela mulher só havia feito maldades e etc. Eu estranhei o comportamento da bruxa e fui levar um papo com ela. Para a minha surpresa, ela era a moça loira dentro do corpo da velha. A moça loira era a velha. (Doidera, não?) Então, eu fiz a moça loira voltar ao seu corpo (como eu não sei!) e a matei!
Mas antes de eu matá-la, ela me disse: -Se você me matar, nunca mais voltará p/ sua família! Nunca mais será feliz! Ficará presa aqui!
E eu respondi: - Eu não posso ficar totalmente feliz vendo que outras pessoas estão infelizes, então vou arriscar! E bye-bye, velhinha ruim!
E acordei!
Doido demais, não? Rs....

Agora, análise p/ a realidade do meu sonho: Quantas vezes encontramos pessoas que nos influenciam a fazer mal? Não estou dizendo matar ninguém, ou atear fogo na casa alheia, mas, fazer uma fofoca, um comentário maldoso ou ser antipática. E muitas das vezes, nem conhecemos a “vítima”, simplesmente acreditamos no que o outro disse.
Quantas vezes julgamos pela aparência, pelo jeito, ou do que “já ouvimos falar” e depois nos deparamos com uma pessoa maravilhosa. E na verdade, a outra que tanto falou e que não valia nada?
Essas pessoas são com essa “bruxa” mesmo, num corpo comum, aparentemente com boas intenções, mas por dentro, cheia de amargura, inveja e falsidade. Li uma frase esses dias no facebook: O que você falar dos outros não define quem eles são, mas quem você é. – E é mais pura verdade.



Sei que muita gente boa faz isso ás vezes sem maldade! Eu sei, eu já fiz! E quebrei a cara! Quando queremos ser aceitos em um grupo, em um local, ás vezes, tentando agradar e se agregar, fazemos certas coisas que sozinhos, não faríamos. Na adolescência, isso é muito comum. Mas, é perigoso!

Parafraseando outra pessoa a agora, uma moça de quem vi a história do canal Discovery and Health, uma médica que vivia p/ ajudar os outros, ela disse: - O conceito de felicidade para mim tem que ser universal, que não consigo ser feliz vendo outros sofrendo! –
Claro que não podemos nos abater e chorar todos os dias por causa da fome no mundo, ou a falta de saúde em alguns países, ou por toda a injustiça espalhda. Afinal, não podemos resolver os problemas de todos. Podemos fazer nossa parte, ajudar causas sociais, ou mesmo rezar. Mas, não consigo conceber a idéia de que alguém consiga ser feliz com a infelicidade do outro!

Cara, como consegue? Ficar feliz vendo o outro infeliz? Tenha pena do que essa pessoa tem por dentro, pois é “podre”!
Chamar o outro de gordo, não te faz ser mais magro, nem chamar o outro de feio, te faz mais belo!
E tem gente que no meio de “brincadeiras” adora ofender os outros...”ah, estou brincando, cara, calma!”. Dizem que toda brincadeira tem um fundinho de verdade, mas também tem um fundinho de inveja e de maldade também!

Enfim...vale a pena refletir, quantas vezes, sem querer, “matamos” uma pessoa aos poucos com nossos gracejos ou nossas palavras ásperas.

Bom fim-de-semana a todos!

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