domingo, 10 de março de 2013

Queeeem queeeer pão? (Quem quer pão, quem quer...)


Quero compartilhar com as pessoas uma nova realização: estou trabalhando em casa! Não só como dona-de-casa e mãe em tempo integral, mas comecei a fazer pães e cupcakes p/ vender!

Estou achando o máximo as pessoas gostarem da minha comida! Fico pensando em cada um, cortando o pão ou provando e pensando: - Hum, que gostoso! – E vibrar comigo mesmo: - Fui eu que fiz! – Mentalmente, faço até uma dancinha feliz e brega nessa hora! Rs...!

Fora a coisa boa que é ganhar um dinheirinho p/ gastar nas coisas que a gente quer, né? Afinal, há tanto tempo sem trabalhar que esqueci de como era boa tal sensação!
Havia momentos que eu pensava que não fazia nada ou diferença. Que fiz 4 anos de faculdade a toa, que meus diplomas só me atrasaram, perdi os fosfatos do cérebro sem precisar, ao invés de já estar casada a mais tempo, sem ficar longe do Gustavo, gastando dinheiro a toa e etc. Essas coisas idiotas que toda mulher pensa, mas que no fundo, sabemos que não são de verdade!

Sei que sou boa mãe, cuido do meu filho, da casa e etc. Que sou insubstituível p/ ele e meu esposo. Porém, sempre havia esses momentos em que você pensa: - Poxa vida, estudei tanto p/ quê? Não fiz diferença nenhuma! – Eu sei que faço sim!
Na verdade, não podemos deixar que esses sentimentos tomem conta da gente. São incrivelmente perigosos!!! Tanto como a inveja ou a raiva!
Eles vão “minando” a alegria que existe dentro de cada um. Como um “dementador” (Personagem da coleção de livros do “Harry Potter”, que tiram a alegria de viver das pessoas). Vão destruindo sonhos e expectativas por nos acharmos incapazes ou inferiores. Esses malditos “momentos” não nos servem p/ nada! Não ajudam-nos a crescer, a aprender, somente a se martirizar!

 Eles devem ser colocados de lado assim como lixo fedorento nos fundos da casa. É preciso se livrar dele antes que o ambiente inteiro fique contaminado dessa sujeira, dessa sensação ruim.
Como?
Bem...eu nessas horas, tento me lembrar de momentos felizes na minha vida como: o dia em que passei no vestibular, que me formei, meu primeiro beijo com Gustavo, minha formatura, meu casamento, o dia em que soube que estava grávida de Arthur, o dia em que ele nasceu...e etc.
OU, lembro de piadas engraçadíssimas que choro de rir antes mesmo de terminar de formar o pensamento!
Lembro-me de cada elogio, abraço ou palavra de carinho que me foram dirigidas. Releio e-mails, SMS, cartas e cartões de pessoas queridas.
OU, ouço uma música agitada e danço sozinha igual uma louca sem ritmo e descabelada! (Tenho o cuidado de fechar as janelas p/ os vizinhos não pensarem que estou tendo convulsões!)
Ou, revejo os vídeos do meu filhote...ou mesmo vídeos engraçados na internet...e por aí vai!

A gama de coisas que pode nos alegrar e mudar o curso do nosso dia!

Claro que a opção de coisas p/ nos atingirem negativamente também é proporcionalmente igual: notícias ruins, comentários desagradáveis de pessoas tão desagradáveis quanto, um xingamento no trânsito (muito comum aqui no RJ), um contratempo que acaba com todos os planos...e etc. e tal!

MAS, cada um escolhe o que vai querer “trazer” p/ dentro da mente.
E como naqueles desenhos em que aparece o diabinho e o anjinho, um em cada ombro, tentando te convencer a fazer o mal ou o bem.
Tem até uma historinha assim:

“O Diabo pôs suas ferramentas à venda. Todas tinham o preço marcado nelas, e havia muitos instrumentos traiçoeiros à disposição: ódio, inveja, ciúme, engano, orgulho, mentira e assim por diante.
No entanto, havia uma ferramenta separada das demais. Ela tinha uma aparência inofensiva e parecia mais usada que as outras. Seu preço também era muito maior.

- Qual é o nome dessa ferramenta? - perguntou um dos clientes
- É o desânimo - respondeu o Diabo.
- E por que o preço dela é tão superior ao das outras?
- Porque o desânimo é muito mais útil para mim que todas as outras.
Quando não consigo usar nenhum dos outros instrumentos para me aproximar de um ser humano, uso essa ferramenta para espreitar e penetrar em seu coração.
E posso usá-la com quase todos os seres humanos, pois pouca gente sabe que sou dono dessa ferramenta.”

Já ouvi dizer que tudo pode se tornar vício, inclusive a tristeza. Creio que é muito difícil, ainda mais em determinadas situações extremas como depressão, perda de um ente/amigo querido e etc. “filtrar” (acho que essa deve ser ação correta: filtrar) esses pensamentos negativos. Mas, não é impossível. Eu estou tentando, a maioria das vezes, tem resultado. Quando não tem, basta uma máquina de roupa p/ bater, uma vasilha cheia de pão p/ enrolar e um momento de brincadeira com o filhote p/ que esses pensamentos voem p/ longe como pena de pássaro ao vento!

Entretanto, agora, mesmo que seja apenas um pãozinho ou um doce, sei que encho a barriga das pessoas de comidinha gostosa e de bons momentos!

A cada pão que faço, faço com carinho, pensando em quem vai degustá-lo! Rezo p/ a Nossa Sra. abençoar, antes de colocar tudo no forno, p/ que o alimento fique gostoso, alimente não só o estômago como o coração!

Claro que não sou nenhuma chef como Nigela ou Claude Troisgro, mas já está bom demais elogiarem o que faço!

Estou muito realizada! O importante é isso aí: fazer o que gosta, ser feliz com o que se tem e ser grata ao Pai! 

Boa semana a todos e fiquem com Deus!
Beijos!

Um comentário:

  1. Ai, Lari, que legal o seu novo passatempo! O melhor é que vc está feliz! Aposto que nem é tanto pelo dinheiro...
    Adorei a historinha que vc contou sobre o desânimo. Realmente, se a gente desanima, vem um monte de coisa ruim na sequência. Nunca a tinha escutado antes, e vou tentar sempre me lembrar dela de agora em diante.
    Grande bjo!

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