Quero compartilhar com as pessoas uma nova realização: estou
trabalhando em casa! Não só como dona-de-casa e mãe em tempo integral, mas
comecei a fazer pães e cupcakes p/ vender!
Estou achando o máximo as pessoas gostarem da minha comida!
Fico pensando em cada um, cortando o pão ou provando e pensando: - Hum, que gostoso! – E vibrar comigo
mesmo: - Fui eu que fiz! – Mentalmente,
faço até uma dancinha feliz e brega nessa hora! Rs...!
Fora a coisa boa que é ganhar um dinheirinho p/ gastar nas
coisas que a gente quer, né? Afinal, há tanto tempo sem trabalhar que esqueci
de como era boa tal sensação!
Havia momentos que eu pensava que não fazia nada ou
diferença. Que fiz 4 anos de faculdade a toa, que meus diplomas só me
atrasaram, perdi os fosfatos do cérebro sem precisar, ao invés de já estar
casada a mais tempo, sem ficar longe do Gustavo, gastando dinheiro a toa e etc.
Essas coisas idiotas que toda mulher pensa, mas que no fundo, sabemos que não
são de verdade!
Sei que sou boa mãe, cuido do meu filho, da casa e etc. Que
sou insubstituível p/ ele e meu esposo. Porém, sempre havia esses momentos em
que você pensa: - Poxa vida, estudei
tanto p/ quê? Não fiz diferença nenhuma! – Eu sei que faço sim!
Na verdade, não podemos deixar que esses sentimentos tomem
conta da gente. São incrivelmente perigosos!!! Tanto como a inveja ou a raiva!
Eles vão “minando” a alegria que existe dentro de cada um. Como
um “dementador” (Personagem da coleção de livros do “Harry Potter”, que tiram a
alegria de viver das pessoas). Vão destruindo sonhos e expectativas por nos
acharmos incapazes ou inferiores. Esses malditos “momentos” não nos servem p/ nada!
Não ajudam-nos a crescer, a aprender, somente a se martirizar!
Como?
Bem...eu nessas horas, tento me lembrar de momentos felizes
na minha vida como: o dia em que passei no vestibular, que me formei, meu
primeiro beijo com Gustavo, minha formatura, meu casamento, o dia em que soube
que estava grávida de Arthur, o dia em que ele nasceu...e etc.
OU, lembro de piadas engraçadíssimas que choro de rir antes
mesmo de terminar de formar o pensamento!
Lembro-me de cada elogio, abraço ou palavra de carinho que
me foram dirigidas. Releio e-mails, SMS, cartas e cartões de pessoas queridas.
OU, ouço uma música agitada e danço sozinha igual uma louca sem ritmo e descabelada!
(Tenho o cuidado de fechar as janelas p/ os vizinhos não pensarem que estou
tendo convulsões!)
Ou, revejo os vídeos do meu filhote...ou mesmo vídeos
engraçados na internet...e por aí vai!
A gama de coisas que pode nos alegrar e mudar o curso do
nosso dia!
Claro que a opção de coisas p/ nos atingirem negativamente também
é proporcionalmente igual: notícias ruins, comentários desagradáveis de pessoas
tão desagradáveis quanto, um xingamento no trânsito (muito comum aqui no RJ),
um contratempo que acaba com todos os planos...e etc. e tal!
MAS, cada um escolhe o que vai querer “trazer” p/ dentro da
mente.
E como naqueles desenhos em que aparece o diabinho e o
anjinho, um em cada ombro, tentando te convencer a fazer o mal ou o bem.
Tem até uma historinha assim:
“O Diabo pôs suas
ferramentas à venda. Todas tinham o preço marcado nelas, e havia muitos
instrumentos traiçoeiros à disposição: ódio, inveja, ciúme, engano, orgulho,
mentira e assim por diante.
No entanto, havia uma
ferramenta separada das demais. Ela tinha uma aparência inofensiva e parecia
mais usada que as outras. Seu preço também era muito maior.
- Qual é o nome dessa
ferramenta? - perguntou um dos clientes
- É o desânimo -
respondeu o Diabo.
- E por que o preço
dela é tão superior ao das outras?
- Porque o desânimo é
muito mais útil para mim que todas as outras.
Quando não consigo
usar nenhum dos outros instrumentos para me aproximar de um ser humano, uso
essa ferramenta para espreitar e penetrar em seu coração.
E posso usá-la com
quase todos os seres humanos, pois pouca gente sabe que sou dono dessa
ferramenta.”
Já ouvi dizer que tudo pode se tornar vício, inclusive a
tristeza. Creio que é muito difícil, ainda mais em determinadas situações
extremas como depressão, perda de um ente/amigo querido e etc. “filtrar” (acho que essa deve ser ação correta: filtrar) esses
pensamentos negativos. Mas, não é impossível. Eu estou tentando, a maioria das
vezes, tem resultado. Quando não tem, basta uma máquina de roupa p/ bater, uma
vasilha cheia de pão p/ enrolar e um momento de brincadeira com o filhote p/
que esses pensamentos voem p/ longe como pena de pássaro ao vento!
Entretanto, agora, mesmo que seja apenas um pãozinho ou um
doce, sei que encho a barriga das pessoas de comidinha gostosa e de bons
momentos!
A cada pão que faço, faço com carinho, pensando em quem vai
degustá-lo! Rezo p/ a Nossa Sra. abençoar, antes de colocar tudo no forno, p/
que o alimento fique gostoso, alimente não só o estômago como o coração!
Claro que não sou nenhuma chef como Nigela ou Claude Troisgro, mas já está bom demais
elogiarem o que faço!
Estou muito realizada! O importante é isso aí: fazer o que gosta, ser feliz com o que se tem e ser grata ao Pai!
Boa semana a todos e fiquem com Deus!
Beijos!
Ai, Lari, que legal o seu novo passatempo! O melhor é que vc está feliz! Aposto que nem é tanto pelo dinheiro...
ResponderExcluirAdorei a historinha que vc contou sobre o desânimo. Realmente, se a gente desanima, vem um monte de coisa ruim na sequência. Nunca a tinha escutado antes, e vou tentar sempre me lembrar dela de agora em diante.
Grande bjo!