sábado, 6 de abril de 2013

Matetrágica


Ontem teve uma feira aqui na vila p/ expor os produtos e quitutes de quem trabalha e quer divulgar seus produtos. E eu fui lá, expor os meus!

Graças a Deus, fui bem nas vendas! Mas volta e meia eu errava um troco ou outro. Pois sou PÉSSIMA em matemática. Sou uma anta! Até com as contas simples tenho grande dificuldade. E isso me deixa muito constrangida!
Mas depois, parei p/ pensar naquela frase de Albert Einsten: “Todo mundo é um gênio. Mas, se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ela vai gastar toda a sua vida acreditando que ele é estúpido.
E não é que é?

Nos tempos de escola, a matemática era minha principal vilã, depois na 7ª série, ela ganhou reforços com a física e química! Eu sempre estava em recuperação nessas matérias. Bom...na verdade eu ficava em várias...nunca fui de estudar. Mas essas eram as que eu tinha mais dificuldade.

Em compensação, os professores de literatura e português adoram minhas redações, poesias e etc. A parte de análise sintática, verbos e aquelas bagagem toda da nossa língua também eram um obstáculo. Mas eu via mais sentido nelas do que saber por que o ácido tal tem tal nome e porque eu preciso saber a raiz quadrada de tal número e que sobre “PI” ele dá tal resultado! Aff...aquilo me dava nos nervos.

Em compensação, sou ótima com artes!

Comecei a tocar violino aos 10 anos, e desde então, a maioria das músicas tiro de ouvido. Minha irmã e eu “trocávamos” os instrumentos p/ uma aprender o da outra, ela toca piano. Como meu irmão e minha mãe tocam violão, nós duas arranhamos um pouco dele também. No colégio militar nós tocávamos lira. E eu ainda tocava, quando me sobrava o instrumento, clarinete e flauta transversal. Era só me mostrar onde estavam mais ou menos as posições das notas e a embocadura que eu pegava o instrumento, me enfiava num canto e ia tirando de ouvido os dobrados e músicas que íamos tocar na formatura ou nas apresentações.

Minha família sempre se reuniu p/ cantar. Sempre fomos muito incentivados na parte artística! Cantávamos na igreja. E quando a banda do colégio militar de Brasília ia p/ as formaturas, eu fugia p/ o coral. Pois lá eu tocava violino, que não participava das formaturas.

Fora a parte de dança. Comecei balé com 3 aninhos, e dancei até uns 12 anos. Fiz dança de salão em Blumenau e dança do ventre em Brasília.

Então, se um professor de matemática vier fazer um teste comigo nesse instante, ele vai se estressar! Rs...! Vai me passar 5 folhas de exercícios, frente e verso, daqueles que crianças de 5ª série fazem. E eu vou demorar dias p/ resolvê-los e com a grande possibilidade de errar muitos!

Mas se um maestro chegar p/ conversar, ou uma professora de dança ou canto, acho que nos entenderemos melhor!

Acho medicina uma área linda e fascinante! Admiro os médicos por suas horas e anos de afinco, dedicação nos estudos e prática. Entretanto, me surpreendi com o pediatra do Arthur lá de Minas Gerais quando me disse: - Larissa, Deus me livre essa área que você estudou, pedagogia! É difícil demais! Isso aí é coisa de louco! –
Fiquei bege! Afinal, um supermédico como ele afirmando isso, me fez pensar: - Não é que não é fácil mesmo? –
Porém, temos a grande mania de prestigiar mais os trunfos de outrem que os nossos próprios!

Todas as áreas de estudo e campos de trabalho têm importância igual. Tem seus percalços, defeitos e dificuldades.
Rotulamos tal e tal profissão como “fácil”, mas não estamos na pele de quem vive nela! Não devemos esquecer que também podemos ser rotulados! O julgamento é uma via de mão dupla!


Enfim, ninguém é bom em tudo! Todos nós temos nossas “especialidades”, nossos dons! Creio que devemos valorizá-los, e nos sentirmos orgulhosos deles. Mas não orgulhosos demais a ponto de menosprezar outros por não os possuírem.
Entretanto, devemos nos dedicar àquilo que nos falta, que temos dificuldade. Se não, paramos naquilo que sabemos fazer e pronto! O importante é nunca ter pena de si mesmo, e aprender cada vez mais! Por mais difícil que seja!

Falando nisso...acho que vou comprar um livro didático e treinar umas continhas. Estou precisando!!! Afinal, quando algum professor quando via algum erro de português em algum trabalho nosso ou prova diziam: - Você tem que ler mais! – Então...eu tenho que estudar mais matemática. Odeio...mas preciso! Rs...!

Abaixo segue um vídeo de um professor muito criativo que ensina química com funk!!! Acho funk horroroso! Mas, p/ esse fim, acho que vale qualquer coisa!!!!

Boa fim-de-semana a todos e fiquem com Deus!
Beijos!

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