Ontem teve uma feira aqui na vila p/ expor os produtos e
quitutes de quem trabalha e quer divulgar seus produtos. E eu fui lá, expor os
meus!
Graças a Deus, fui bem nas vendas! Mas volta e meia eu
errava um troco ou outro. Pois sou PÉSSIMA em matemática. Sou
uma anta! Até com as contas simples tenho grande dificuldade. E isso me deixa muito
constrangida!
Mas depois, parei p/ pensar naquela frase de Albert Einsten: “Todo mundo é um gênio. Mas, se você julgar
um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ela vai gastar toda a sua
vida acreditando que ele é estúpido.”
E não é que é?
Nos tempos de escola, a matemática era minha principal vilã,
depois na 7ª série, ela ganhou reforços com a física e química! Eu sempre
estava em recuperação nessas matérias. Bom...na verdade eu ficava em várias...nunca
fui de estudar. Mas essas eram as que eu tinha mais dificuldade.
Em compensação, os professores de literatura e português
adoram minhas redações, poesias e etc. A parte de análise sintática, verbos e
aquelas bagagem toda da nossa língua também eram um obstáculo. Mas eu via mais
sentido nelas do que saber por que o ácido tal tem tal nome e porque eu preciso
saber a raiz quadrada de tal número e que sobre “PI” ele dá tal resultado! Aff...aquilo
me dava nos nervos.
Em compensação, sou ótima com artes!
Comecei a tocar violino aos 10 anos, e desde então, a maioria
das músicas tiro de ouvido. Minha irmã e eu “trocávamos” os instrumentos p/ uma
aprender o da outra, ela toca piano. Como meu irmão e minha mãe tocam violão,
nós duas arranhamos um pouco dele também. No colégio militar nós tocávamos
lira. E eu ainda tocava, quando me sobrava o instrumento, clarinete e flauta
transversal. Era só me mostrar onde estavam mais ou menos as posições das notas
e a embocadura que eu pegava o instrumento, me enfiava num canto e ia tirando
de ouvido os dobrados e músicas que íamos tocar na formatura ou nas apresentações.
Minha família sempre se reuniu p/ cantar. Sempre fomos muito incentivados na parte artística! Cantávamos na
igreja. E quando a banda do colégio militar de Brasília ia p/ as formaturas, eu
fugia p/ o coral. Pois lá eu tocava violino, que não participava das
formaturas.
Fora a parte de dança. Comecei balé com 3 aninhos, e dancei
até uns 12 anos. Fiz dança de salão em Blumenau e dança do ventre em Brasília.
Então, se um professor de matemática vier fazer um teste
comigo nesse instante, ele vai se estressar! Rs...! Vai me passar 5 folhas de
exercícios, frente e verso, daqueles
que crianças de 5ª série fazem. E eu vou demorar dias p/ resolvê-los e com a
grande possibilidade de errar muitos!
Mas se um maestro chegar p/ conversar, ou uma professora de
dança ou canto, acho que nos entenderemos melhor!
Acho medicina uma área linda e fascinante! Admiro os médicos
por suas horas e anos de afinco, dedicação nos estudos e prática. Entretanto,
me surpreendi com o pediatra do Arthur lá de Minas Gerais quando me disse: - Larissa, Deus me livre essa área que você
estudou, pedagogia! É difícil demais! Isso aí é coisa de louco! –
Fiquei bege! Afinal, um supermédico como ele afirmando isso,
me fez pensar: - Não é que não é fácil mesmo? –
Porém, temos a grande mania de prestigiar mais os trunfos de
outrem que os nossos próprios!
Todas as áreas de estudo e campos de trabalho têm importância
igual. Tem seus percalços, defeitos e dificuldades.
Rotulamos tal e tal profissão como “fácil”, mas não estamos
na pele de quem vive nela! Não devemos esquecer que também podemos ser
rotulados! O julgamento é uma via de mão dupla!
Enfim, ninguém é bom em tudo! Todos nós temos nossas “especialidades”,
nossos dons! Creio que devemos valorizá-los, e nos sentirmos orgulhosos deles. Mas
não orgulhosos demais a ponto de menosprezar outros por não os possuírem.
Entretanto, devemos nos dedicar àquilo que nos falta, que
temos dificuldade. Se não, paramos naquilo que sabemos fazer e pronto! O
importante é nunca ter pena de si mesmo, e aprender cada vez mais! Por mais difícil
que seja!
Falando nisso...acho que vou comprar um livro didático e
treinar umas continhas. Estou precisando!!! Afinal, quando algum professor
quando via algum erro de português em algum trabalho nosso ou prova diziam: -
Você tem que ler mais! – Então...eu tenho que estudar mais matemática. Odeio...mas
preciso! Rs...!
Abaixo segue um vídeo de um professor muito criativo que
ensina química com funk!!! Acho funk horroroso! Mas, p/ esse fim, acho que vale
qualquer coisa!!!!
Boa fim-de-semana a todos e fiquem com Deus!
Beijos!
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